Como é que se cria uma performance efetiva e afetiva para um público virtual? Agora que o público pode escolher olhar à sua volta, técnicas de teatro e cinema têm de ser empregues em junção para performar neste novo meio de comunicação. De modo a navegarmos neste novo território desconhecido, a oficina coloca os participantes a performar cenas de teatro e cinema para uma câmara 360. No final, os participantes estão familiarizados com a performance para Cinema a 360 e Realidade Virtual, e terão uma cena captada a 360 que podem utilizar no seu portfólio.

Miguel Mira começou o seu percurso na Universidade de Full Sail em Computer Animation. Depois da licenciatura estagiou na Take It Easy Film em Lisboa onde foi exposto e ajudou em todo o processo de produção cinematográfica.  Foi durante o estagio que se interessou pela realidade virtual. Para a estudar ingressou no mestrado da Universidade de Leiden em Media Technology. Durante o mestrado trabalhou como produtor de vídeo em Amesterdão. Depois do mestrado o seu filme em realidade virtual “A Lesson in Cinematic Virtual Reality: Transitions” foi aceite no festival de cinema LISFE. Já participou e lecionou em palestras na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, London College of Communication, Lorentz Center, Deutshe Schule Lissabon, Leiden Universiteit, e no festival LISFE entre outros, sobre produção cinematográfica, realidade virtual e Stanley Kubrick. De momento é doutorando em estudos artísticos em Film and Image Studies pela Universidade de Coimbra e pesquisa as implicações artísticas da realidade virtual.