um pequeno rito sonoro, imagético, sensorial e corporal que convida as nossas memórias afetivas e sociais para bailarem entre vestígios e convivialidades
O corpo como espaço desmedido e descontínuo no escancaramento das políticas que ainda se referem ao corpo, seus desejos e percepções como algo “natural”. Neste ritual das memórias de si, o corpo é biotecnologia que reconstrói e reprograma as dicotomias, duplicidades e binarismos naturalizados. Um pequeno rito sonoro, imagético, sensorial e corporal que convida as nossas memórias afetivas e sociais para bailarem entre vestígios e convivialidades.
André Rosa (1980) vive e trabalha entre Brasil e Portugal. É performer, ator, bailarino, encenador e professor de Artes Performáticas. É Doutorado em Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra, especialidade de Estudos Teatrais e Performativos, na criação de (sub)poéticas para corpxs sem pregas entre performance, pedagogia e dissidências sexuais anticoloniais. Atualmene, é professor da Licenciatura em Teatro da Universidade Estadual de Maringá/Brasil (UEM). Há́ 20 anos que trabalha com as linguagens das artes da cena e performáticas, onde integrou diversos coletivos artísticos. Fundou o Movimento Sem Prega (Brasil/Portugal), que abrange um conjunto de pessoas e atividades de diferentes campos de investigação cultural, política e linguística, funcionando como uma estrutura laboratorial nómada em performance e pedagogia. Participou ao vivo e/ou por mediação tecnológica em diferentes festivais e mostras de artes, e recebeu diversos prémios.
Frederico Dinis (1974) é compositor intermédia, performer audiovisual e investigador, que procura representar um espaço-tempo figurativo, combinando narrativas sonoras e visuais com espaços inusitados. Desenvolve o Doutoramento em Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra, especialidade de Estudos Teatrais e Performativos, com o objetivo de fomentar processos audiovisuais que se deslocam entre passado e presente, comunidade e indivíduo, e entre tipos específicos de performatividade, explorando a confluência entre os meios sonoro e visual. Os seus projetos de investigação-criação centram-se em lugares específicos, analisando, ao longo do processo de investigação e de criação, o papel da memória na configuração das identidades individuais e coletivas, procurando refletir sobre a importância do contexto local e do sentido de lugar, e a relação entre performatividade e representação da memória. O seu trabalho tem sido abraçado por museus, salas de concerto, espaços públicos e eventos, na Europa, na Ásia e no Brasil.
Data
11, Março 2020
Horário
21H30
Duração
55min
Faixa etária
M14
Preço
€3,5
Local auditório TAGV (lotação limitada)
Ritos e convivialidades André Rosa Gravação, edição, som, imagem e composição sonora e visual Frederico Dinis Produção Pensamento Voador – Associação para a promoção de ideias Apoio TAGV, CEIS20, LIPA, Projeto de Pesquisa Protocolos de Convivialidade – PPG/UEM Fotografia José Crúzio Performance integrada no ciclo TAGV Performance, Agora Conversa com os artistas pós performance