eu o que falar quando foi realizado. Trata-se de uma encomenda oficial do governo da Argélia, três anos depois da independência do país
Embora esteja quase esquecido, ‘La Battaglia di Algeri’ (‘A Batalha de Argel’) deu o que falar quando foi realizado. Trata-se de uma encomenda oficial do governo da Argélia, três anos depois da independência do país (ao cabo de uma guerra de oito anos), cujo princípio de base foi o de não utilizar nenhuma imagem de arquivo: tudo é encenado. A ideia é mostrar que a violência estava dos dois lados do conflito e que a guerra não deixa nenhum dos seus participantes ileso e ‘limpo’.
— Cinemateca Portuguesa
O carvão é escuro. Também estas sessões são escuras, iluminadas apenas pela luz do projetor. Esta atividade propõe um encontro mensal com um convidado, ligado ao ensino, investigação, produção, distribuição, exibição ou preservação do cinema. A projeção de um filme (ou conjunto de filmes) é seguida de um comentário do convidado, que serve de ponto de partida para a conversa posterior com o público. Com esta nova série de Sessões do Carvão, pretende gerar-se discussões críticas sobre o cinema, valorizando o cruzamento entre a investigação e a prática, a experiência e o discurso.
Data
22, Maio 2019
Horário
20H30
Duração
2h00
Faixa etária
M/12
Preço
entrada livre
Local Sala do Carvão — Casa das Caldeiras
A Batalha de Argel/La Battaglia di Algeri
De Gillo Pontecorvo
Com Yacef Saadi, Brahim Haggiag, Jean Martin
Origem Argélia/Itália, 1966
Conversa pós-filme com Érica Faleiro Rodrigues (Birkbeck, Universidade de Londres/IHC)
Coordenação Sessões do Carvão Sérgio Dias Branco, Luísa Lopes
Produção Faculdade de Letras da UC (Curso de Estudos Artísticos e Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas/LIPA), TAGV